Com intuito de 'quebrar' o
tema específico do blog: livros! 11 décembre vem pra dar aquela
balançadinha e trazer textos de diferentes temas, vez ou outra
polêmicos, mas que também podem amolecer o coração de vocês.
Saudade de todos os dias comer chocolate, sem que ninguém reclamasse que
aquilo estaria me fazendo mal ou fazendo mal ao bolso do meu papai;
saudade de estar todos os dias ao lado daquela que me deu a luz e que
sempre cuidou de mim e me protegeu; saudade de conversar com o “meu
anjo” todos os dias, sem me preocupar se já passou das 3 da madrugada ou
se terei aula no dia seguinte; saudade de chorar ao lado das minhas
melhores amigas; saudade de estar sempre ao lado das minhas melhores
amigas. Meu deus! Tanta saudade, de tantas coisas. Sinceramente eu acho
que a vida era muito mais fácil quando eu tinha lá meus 8 anos de idade.
Eu poderia tacar fogo na casa da vovó que ninguém reclamaria de nada
comigo (e de verdade, não reclamaram rs), hoje em dia, reclamariam até
se eu tivesse algum erro de concordância. Trágico.
Me chamem de irmã de Petter Pan, mas confesso que tenho medo de crescer.
Não que eu seja criança e tal. Mentira! Eu sou criança sim, e amo dizer
isso. Sou tão criança que estou com quase 14 anos e ainda peço Barbie
de presente para minha mamãe, ainda prefiro os sapatos baixinhos e
roupas que me cubram inteirinha, do que roupa e sapato que qualquer
outra “garota crescida” gostaria de usar. Sou tão criança, que choro
vendo patati-patatá. Sou tão criança que amo ouvir alguém contar uma
historia pra mim. Mas agora é diferente, sou uma criança crescida, e
agora por obrigação e por lei de quem cresce, tenho que ter arcar com
minhas responsabilidades. Bendita saudade de ser pequena, de ser
criança, de viver uma vida incrivelmente feliz. Bendita saudade de
somente me preocupar com... NADA! Bendita!