Autor:Nicholas SparksComprar:Book Depository
Editora:Novo Conceito
Ano:2006/2010
Páginas:288
Nota:★★★
Ainda não
decidi se odiei ou adorei Querido John, a história eu já conhecia, já havia
visto o filme, mas ao ler o livro, me dei conta de o quanto Savannah é uma personagem
tão perfeita que chega parecer impossível que exista alguém assim, e ao mesmo
tempo, o quanto John foi idiota, largando seu amor, para lutar por seu país (eu
não faria isso, afinal, quantos também não fariam isso, sem ter que sacrificar
seu amor?).
“Querido
John” se passa 2000; John Tyree, passando seu tempo de licença na casa do pai,
conhece Savannah, uma jovem que está na cidade, junto a uma turma de amigos,
para construir casas para doar a quem precisa. O casal começa a se aproximar,
mas chega o dia em que John tem que voltar para a Alemanha, deixando Savannah
para trás. Eles então começam a se falar através de cartas. Algum tempo se
passa e o período de permanência de John no exercito esta perto do fim, quando
acontece o atentado das torres gêmeas, e ele se realista a fim de ajudar o seu
país.
Nicholas
como eu disse deixou Savannah tão extremamente perfeita, que a personagem não
tem capacidade de criar simpatia, porém, entendi a mensagem final, que fez com
que o livro em um todo, tivesse seus erros perdoados. Querido John, não é tudo
aquilo que dizem; não te faz chorar durante todas as páginas – A não ser que
você seja uma manteiga derretida. Sinceramente a única parte que conseguiu me
tocar, foram as três últimas páginas.
“Eu vivo prometendo pra mim mesmo que um dia eu irei cumprir aquela velha promessa de te esquecer.”
O pai de
John foi o único personagem para quem eu torci que tivesse um futuro durante a
leitura, mesmo sabendo o que aconteceria a ele, graças ao filme. Outra coisa
que me incomodou foi o fato do livro ter sido escrito em primeira pessoa- aliás,
estranhei isso, visto que todos os outros livros do autor que li foram escritos
em terceira. O fato é que era estranho não saber em detalhes o que Savannah
fazia longe de John, porém isso pode ser perdoado, e ao acabar o livro, você
entende o que o autor planejou ao fazer isto.
“E, finalmente, quero agradecer pela foto. Já coloquei na minha carteira. Você parece saudável e feliz, mas tenho que dizer que chorei quando a vi. Não de tristeza - embora eu tenha ficado triste, pois sei que não posso te ver -, mas de felicidade. A foto é uma lembrança de que você é a melhor coisa que já me aconteceu.”
A capa do
filme não em agrada; prefiro mil e uma vezes a americana, não gosto de capas
com o pôster do filme, ou com modelos, ande o rosto destes aparecem. A
diagramação é simples e lembra a de outros livros do autor, e um fato curioso,
é a editora, ou o tradutor, optar por manter as aspas para indicar as falas, ao
invés de, como a maioria dos livros, usar travessão, mas isso não se torna um
erro, e sim um diferencial.